GRATIDÃO!

 

                Certa feita, o Senhor Jesus demonstrou desejo de empreender uma viagem especial à Jerusalém, conforme Lucas 9.51 diz: E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ELE ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém. Alimentando o referido desejo, deu inicio aquela viagem que, com certeza, nem mesmo os seus discípulos imaginaram que seria aquela à sua última viagem pois, aquela caminhada o levaria pelo o Getêmani e em seguida o conduziria a subir o alto do Gólgota. Lucas 13.22 registra pela segunda vez esta viagem dizendo: Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém.

                Em Lucas 17.11-19, registra que: De caminho para Jerusalém, passava Jesus pelo meio de Samaria  e da Galiléia. Ao entra numa aldeia, saíram lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe e lhe gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós! Durante a pasagem por aquel aldeias, um fato chama nossa atenção! Quando o texto nos revela que aqueles dez leprosos: Ficaram de longe e lhe gritaram”, por qual motivo? Porque eles conheciam as leis escritas nos textos de: Lv 13.45-46; Nm 5.2-4. Leia.

Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. “Mostrai-vos aos sacerdotes. Por quê? Pelo o motivo das leis contidas em: Lv 14.1-32”, leia.

Aconteceu que, indo eles, foram purificados. Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus agradecendo-lhe; e este era Samaritano. Lc 17.15-16

Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?  E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou. “Curou”. NVT Lc 17.19

Observação: A tua fé te “salvou”. Este termo tem duplo significado, de curar e redimir. Por que: Fé não é obra meritória, mas graça recebida. “Portanto motivo de gratidão”.

                Aqui temos uma história que se tornou conhecida no meio do povo cristão. Foi quando o Senhor Jesus curou os dez leprosos de uma só vez. E os mandou que se mostrassem aos sacerdotes, a fim de cumprir o ritual da purificação. Ou seja, aquele leproso que viesse obter cura da lepra, isto é a cura física. Deveria fazer o ritual da purificação, pois, desta forma, recebia a ordem do sacerdote com as instruções para ser apresentado diante de Deus na congregação. Aquele homem deveria tomar duas aves vivas, e limpas, e um pau de cedro e estofa carmesim e hissopo. Depois aquele que havia sido curado, pegava uma das aves e sobre água corrente de um vaso de barro, sacrificava aquela ave, e aparava o sangue da ave sacrificada e com um hissopo espargia por sete vezes, sobre a ave viva, em seguida soltava a ave viva, em um campo aberto, declarando limpa aquela pessoa que fora curada. Logo após o sacerdote apresentava aquela pessoa ao Senhor na porta da congregação.  Lv 14.1-32

                Entretanto, Lucas registra que tão logo que aqueles dez leprosos, percebeu que estava curados. Aqui se percebe que a ingratidão dos “nove”. Pois somente “um” voltou dando glória a Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe. Não foi por ser Samaritano, que ele contrariou os rituais da Lei. Uma vez que os Samaritanos também observavam o Pentateuco. Mas, foi pelo grande o prazer de agradecer o grande milagre recebido do Senhor Cristo Jesus. “ISTO SE CHAMA GRATIDÃO”!

                O fato causou grande admiração a todos, a ponto do Senhor Jesus perguntar – Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro? Lc 17.17

                Com essa narrativa bíblica concluímos que “GRATIDÃO” é um termo muito fácil de se pronunciar. Mas, ao mesmo tempo é muito difícil de se encontrar os praticantes de Gratidão. Infelizmente! Estamos vivendo este tempo, que é muito fácil de se encontrar “PESSOAS INGRATAS”. Desconhecedoras de bens recebido de outrem. Queridos não nos esqueçamos de sermos “SEMPRE GRATOS” à aquele que uma vez nos fez o bem! Que Deus nos ensine à lição de GRATIDÃO do Samaritano. Que os rituais não lhe segurou, antes de agradecer á Cristo.